segunda-feira, 29 de setembro de 2008

TENTATIVA

Na minha loucura
encontro-me comigo mesmo,
desconhecendo as emoções controvertidas
que meu pensamento libera a esmo.

Acendo um cigarro,
inimigo inseparável
e vago,
flutuando no meu próprio cosmos
numa viagem inacreditável.

Minha mente se abre
em tal vastidão,
que parte-se a linha da coerência
e transporto-me além do imaginário,
além da multidão.

Mas,
perco-me no caminho desconhecido,
despreparado
e acomodado que sou.
E retorno ao ponto de partida.

NADA


- Esta palavra não tem nenhum sentido.

CÓDIGO

Saudade da cama quente, Atraente!
Dos corpos agarrados,
Encaixados
Em plena satisfação.

Saudade das carícias de amor.
Total encontro
Onde cada momento
Foi único
E eterno.
Cheio de vida
E mistério.

Onde em cada movimento
Houve o encontro,
O zelo.
A alegria,
Felicidade.

Emoção que simples palavras
Não podem codificar.

RECORDAÇÕES

Saudade acordada
Acordado o desespero.
Saudade louca
E o desejo surdo:
Sentir o calor
Que não aquece mais.

Os beijos ardentes
A chama acesa
Ansiosa
Como eu.

Meu pensamento foge
A saudade fica
Forte.
Como param os movimentos.

domingo, 28 de setembro de 2008

HAVERÁ


Haverá a mente,
haverá o corpo,
haverá novamente...

sábado, 27 de setembro de 2008

A CARNE

É preciso escrever!
É preciso escrever e escrever.
Porque quando a gente escreve
a gente se reescreve,
se reinventa
se relembra
se reencontra
se renova
se revive
se refaz!
Sempre.
Porque a escrita é o Verbo
E o Verbo, a Carne.
Carne crua.
Carne nua
Carne que não se descreve.
A Carne que se sente,
que se corta
que se come.
Carne Viva: a Carne da Vida.